quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fogo Selvagem e Psoriase

Dr. Newton Ataliba Madsen Barbosa Junior.

RG: 3.541.642 = SSP=                           CPF:358.030.108/04
CRM: 23127





Fogo Selvagem e Psorise


O autor mostra causas destas patologias bem como manejo e tratamento..
Identificando uma forma larvária do acaro como responsável.

Ao me defrontar com clientes alérgicos na clínica, pacientes com rinite , bronquite .asma ,percebi que alguns apresentavam lesões de coceira em
áreas do corpo , que coçavam mais a noite , após banho quente e quando
com suor. Estas áreas iam de pequenas a grandes extensões do corpo e em alguns casos melhoravam com a imunoterapia , que receito aos alérgicos
felizmente com sucesso. As áreas eram sugestivas do acumulo de poeira
em áreas de suor, ou tinham relação com o ambiente de trabalho ou viver destas pessoas. Um colar precioso guardado num estojo de veludo , que trazia coceira no pescoço,um braço que cocava após carregar um fardo de pano [ retalhos empoeirados] ,uma lesão de coceira nas costas após encostar em um forro antigo colocado no banco do carro , um colchão guardado em baixo de uma escada que dava coceira ao se deitar, uma missa num salão fechado a anos e que evidentemente não fora preparado
para a festa, e etc.
Entendi que alguma coisa existia na pele , em baixo da mesma que fazia coçar ,com relação a alergia já diagnosticada. Em alguns formava placas que descamavam , uns com diagnóstico de psoríase outros não.
Todos com diagnóstico de que a causa era emocional. Nos que a lesão
era extensa, havia contaminação por bactérias ou fungos, e dependendo do tipo de bactérias, diagnósticos variados, pênfigo, eritema bolhoso etc.
Passamos a orientar cuidados com a roupa, a mesma permite que restos de epitélio nas fibras [ dependendo do tecido mais ou menos ] sirvam de alimento aos ácaros, sendo o principal foco de contaminação, em particular lesão de coceira nos pés, certamente a pessoa terá muitas meias, e ao deixar uma na gaveta por semanas, piorará a lesão, aquela mulher de muitas calcinhas idem . Toda roupa guardada por muito tempo,mesmo lavada acumula grande quantidade de ácaros..
Nas dermatites atópicas o mesmo , lesões em áreas de suor. Já sugiro em outro artigo , que deve ser feita uma biopsias com imunofluorescencia para detectar os restos de Dna dos ácaros , que se dissolvem na parafinizacão.
Quando a lesão pega o corpo todo com coceira e infecção é feito o diagnóstico do Fogo Selvagem, que se contaminando leva a quadros graves
e perda de finalidade de vida do paciente , com muito sofrimento.
Tratamento.
Nas lesões da dermatite em dobras usamos cortisona com ácido salicílico com ou sem antibiótico , orientamos roupa sempre lavadas a pouco , sem guardar no guarda roupa,e acaricidas tipo thiabendazol ou medicamentos para sarna tópicos.
Na psoríase, o mesmo esfoliante, ivermectina. pela extensão da lesão
medicamentos para sarna mais diluído que o normal , a própria placa
evita o contato do produto e protege os ácaros em baixo da lesão, ivermectina e imunoterapia para ácaros , contraindica-se o uso de pomadas que vai propiciar mais gordura para aderência de pó e ácarps, quando houver infecção , antibióticos, nos sem resistência aumenta-se a resistência. Observamos que as placas se formam.no braço que se apóia na lateral da porta do carro, no cotovelo do açougueiro , que se apoiava nos papéis de embrulho , nas costas que suavam mais, em baixo de pulseiras
de relógio ou adorno etc.
No fogo selvagem em que as lesões tomam todo o corpo, antibióticos ou anti fungicos dependendo da contaminação da lesão, aumento de resistência, imunoterapia , ivermectina , uso de medicamentos para sarna
com muito cuidado , porque se muito puro, traz uma debandada dos parasitas insuportável para o paciente que pode abandonar o tratamento. não confundir com sarna mesmo que é diferente , quanto as lesões
e contaminação familiar. Importante ressaltar que o fato de tirar o peso do paciente que não é emocional tanto no fogo selvagem em pequenas ou grandes lesões ou na psoríase já é um fator importante na recuperação.
Nestes pacientes a roupa de vestir , a de cama , o colchão e o ambiente de trabalho é muito importante. Orientamos o uso de inseticidas leves tipo
SBP abóbora que hoje mata só pernilongos , mas que é suficiente para
eliminar eficazmente o ácaro nos ambientes. No fogo selvagem a imunoterapia é o segredo do sucesso do tratamento, porque a pessoa fica como um imã , atraindo os ácaros ???, e dificilmente se consegue resposta sem imunoterapia específica. Todo o manejo é para dar tempo do efeito imunológico da imunoterapia quando bem usada e indicada quanto a composição. Não se pode dispensar antialérgicos e até a cortisona para dar tempo ao paciente de esperar a resistência imunológica da imunoterapia , que vai depender de paciente a paciente.
O diagnóstico a partir das lesões, coceira, em pacientes já alérgicos respiratórios dispensaria qualquer exame mais sofisticado, testes alérgicos biopsias e etc... [ me refiro aqui a biópsia para detectar ácaros][ as biopsias hoje realizadas não levam a resultado nenhum ],Iniciando- se a orientação de ambulatório com ivermectina , esfoliantes, cuidados com roupas e ambiente, e medicamentos para sarna muito diluído.seguindo a regra Pouco Por Muito Tempo. suspensão de pomadas ou cremes que não se enquadrem no já explicado , principalmente para dormir ou fazer uma faxina em um guarda roupas, ou ver um álbum de fotos antigas da família. Elimina - se ou tenta-se minimizar as areas de intenso suor ou gordura corporal com sabonete Phebo [ rosa , escuro]
Normalmente este paciente mais grave vai ter uma resistência diminuída ,
com taxas de gama globulina diminuída , quando não tem alterações das imunoglobulinas , também , o que se reverte com imunoterapia, apresentam candidiase de repetição, oniquias e paroniquias resistentes, fissuras nis cantos dos lábios ,herpes , como conseqüência .
As lesões vão indo de melhora a piora até que venha a resistência específica e o paciente apreenda a manejar a sua doença em termos de
contato da pele e o meio ambiente.



























CONCLUSÃO. Deve -se mudar a maneira de se orientar e manejar os pacientes com fogo selvagem e psoríase ,
complementar estas pesquisas para que muitas pessoas portadoras tenham uma vida melhor e não tenha perda de finalidade.

Email:isabelmadsen.b@gmail.com ou drnewtonataliba.madsenbarbosa@gmail.com

Um comentário:

  1. Dr. Newton, parabéns! Foi a melhor definição que encontrei relacionado a psoríase, como se sente o paciente e os dermatologistas somente sabem diagnosticar como psoríase, penso que virou uma virose da vida vida moderna. Ja fui a mais de 10 dermatologistas conceituados e todos olham as lesões e dizem nao possuir duvidas.
    Ha 10 anos fui condenada a ser portadora de psoríase no couro cabeludo, e depois no cotovelo e em todas as outras lesões que apareciam em meu corpo. O couro cabeludo sempre foi o pior, muita coceira e como diziam que eu nao podia cocar e depois tbm nao podia mexer nas placas, passei a ter escamas em minha cabeça, o que realmente passou a me deixar completamente estressada, ao me cocar contaminava todos os ambientes, como aquela poeira deixada pelos cupins. Nunca me conformei em nao conseguir nenhuma melhora com os medicamentos passados. Ha um mês resolvi ir a uma dermatologista que em seu site dizia ter um equipamento que possuia a possibilidade de aumento de 500 vzs para visualizar o couro cabeludo, pensei se fosse um fungo ou acaro poderia ver e meu diagnostico poderia mudar, mas nada...ela olhou e disse que era psoríase, que meu couro cabeludo estava inflamado e eu precisaria fazer um tratamento no consultório com lazer e custaria 1.700,00 pago em 3 vzs. Eu so queria saber o que estava inflamando, meu couro cabeludo vermelho, por que? Esses dermatologistas hoje nao conhecem mais doença de pele, apenas conhecem tratamentos estéticos. Voltei mais uma vez cansada.
    Eu que ha algum tempo atras estava usando ciclopirox olamina em minhas unhas, lendo a bula, verifiquei que servia para micose do couro cabeludo e resolvi passar, passei durante uns 10 dias, soltou todas as cascas mais grossas mas por baixo havia outra camada mais fina, que ao passar a Mao, eu sentia algumas linhas de pele mais altas e ao mesmo tempo começou a cocar mais e comecei a sentir uma movimento em minha cabeça, passei mais ciclopirox, amenizava mas nao adiantava, pesquisei mais na internet e conheci sobre sarna, resisti em pensar na possibilidade mas por fim, resolvi atacar. E usei um medicamento durante 4 dias chamado Deltametril. As cascas mais finas começaram a soltar, principalmente as que possuíam aspectos de linhas, um pedaço de pele, onde a extremidade era sempre mais branca com formato curvo como se fosse um verme e sempre com uma pontinha. Pesquisei mais e achei um artigo que falava sobre um surto psicótico de pessoas que imaginavam desta forma, fiquei preocupada...mas resolvi focar naquilo que realmente, eu sentia e continuei a aplicação pelos 4 dias, tendo que repetir daqui a sete dias.
    Meu couro cabeludo esta quase normal, aonde existia vermelho, agora esta apenas rosado, a cabeça leve, com alguns pontos isolados de coceira, sempre que toco esse ponto, sinto uma casaca elevada e ao tentar arrancar com as unhas, sinto uma tremenda resistência, como se fosse uma sanguessuga grudada mas vou ate o fim e descolo.
    Se eu tenho psoríase realmente, posso afirmar que e causado por um parasita, se tenho outra coisa, tipo sarna ou tinha, afirmo que esses dermatologistas de hoje nao servem mais para diagnósticos de tais doenças e condenam pessoas a doenças autoimunes, sem cura, podendo contaminar toda a família pelo simples fato de somente enxergarem o lado financeiro.

    ResponderExcluir